Estratégia em Segurança

Gêmeos digitais: um novo passo na gestão de riscos

Os gêmeos digitais aparecem em uma lista de dez tecnologias estratégicas para 2017 desenvolvida pelo Gartner, ao lado de tendências como inteligência artificial, aprendizado de máquina e realidade virtual e aumentada.

De acordo com a pesquisa, entre três e cinco anos, milhões de objetos serão representados por gêmeos virtuais, um modelo de softwares dinâmico de um objeto físico ou sistema.

Os gêmeos digitais funcionam como proxies aos combinar indivíduos capacitados e dispositivos tradicionais de monitoramento e controle. Essa tecnologia usa dados físicos de objetos que operam e respondem ao ambiente, bem como dados oferecidos por sensores, e pode ser usada para analisar e simular condições do mundo real, responder a mudanças, melhorar operações e agregar mais valor ao negócio.

Em pouco tempo, gêmeos digitais de ativos físicos, combinados com representações digitais de facilidades de ambientes, pessoas, negócios e processos, vão permitir uma representação digital cada vez mais detalhada do mundo real para simulações, análises e controle. Porém, seu uso vai exigir uma mudança cultural que incentive o entendimento da manutenção de objetos do mundo real e sua colaboração com cientistas de dados e profissionais de TI.

Gêmeos digitais na gestão de riscos

No mundo corporativo, especialmente no setor industrial, os gêmeos digitais devem contribuir para a gestão de riscos. Cada vez mais organizações vão recorrer a essa tecnologia para gerar mais eficiência, reduzir custos operacionais e, ao mesmo tempo, gerenciar riscos operacionais e manter a segurança.

O conceito de gêmeo digital baseado na nuvem pode gerar uma imagem virtual de ativos industriais por meio de dados de máquina combinados com modelos de engenharia que entregariam continuamente insights sobre um objetivo de negócio específico, gerando otimização individual dos ativos em uso.

Uma empresa responsável por peças de aeronaves, por exemplo, pode coletar dados de voos para prever o acúmulo de danos em cada um de seus componentes. Assim, não seria preciso retirar as peças das aeronave para inspecioná-las com tanta frequência, poupando tempo e melhorando a eficiência dos processos de manutenção.

Usando essa mesma abordagem, os fabricantes podem também otimizar suas máquinas de acordo com dados coletados do ambiente que permitam simular condições idênticas às encontradas no dia a dia das operações de seus clientes.

Otimize a gestão de riscos para o próximo ano

Tecnologias como a de gêmeos digitais mostram que, em breve, suas soluções de monitoramento e controle não serão suficientes para oferecer os dados necessários para tomar decisões de alto risco. Será necessária também uma plataforma capaz de reunir essas informações em um único dashboard para criar uma visão 360º dos riscos que seu negócio enfrenta.

O GAT, uma plataforma única desenvolvida no Brasil, oferece gestão de vulnerabilidades de forma integrada, facilitando a melhoria contínua da segurança e mantendo conformidade com políticas internas e regulamentações. A solução permite definir planos de ação com base na criticidade das falhas encontradas no seu ambiente e na sensibilidade dos ativos afetados.

Saiba mais sobre como o GAT da iBLISS ajuda a desenvolver processos de gestão de vulnerabilidades efetivos.