Gestão de vulnerabilidades

Otimize seu processo de gestão de vulnerabilidades

Com uma superfície de ataque cada vez mais ampla, é cada vez mais importante que as empresas contem com um bom processo de gestão de vulnerabilidades para priorizar e gerenciar os riscos de maneira adequada. De acordo com a pesquisa Security and Risk Management Scenario Planning, do Gartner, até 2020, 30% das 2 mil maiores empresas globais serão diretamente comprometidas por ataques de ciber ativistas ou cibercriminosos.

Diante deste cenário, a maioria das organizações investe em estratégias para agir em relação a possíveis vulnerabilidades em seus sistemas, aplicações e dispositivos conectados à rede, e outros ativos digitais e componentes da infraestrutura. Porém, é importante entender que não basta apenas rodar scanners de vulnerabilidades para manter a segurança da informação.

Identificar falhas de segurança é uma parte importante do processo de gestão de vulnerabilidades, porém, é fundamental ter em mente que a infraestrutura das empresas atuais está em constante mudança e, portanto, novas vulnerabilidades podem aparecer a qualquer momento, assim como os cibercriminosos.

Por isso, é importante contar com um claro processo de gestão de vulnerabilidade para garantir o monitoramento completo do ambiente, bem como a análise, a priorização e a remediação de vulnerabilidades. Dessa maneira, é possível construir um plano que cubra todos os ativos e ofereça relatórios regulares que permitem a tomada de decisões de maneira rápida.

Conheça os principais estágios para contar com um processo de gestão de vulnerabilidades efetivo:

  1. Preparação

Para definir um processo de gestão de vulnerabilidades que vá além da execução de scanners de vulnerabilidades, é preciso ter uma ideia clara do perfil de riscos da empresa, incluindo seu tamanho, escopo e dispersão geográfica da infraestrutura, o número de aplicações e dispositivos e o valor relativo de todos os ativos.

Os dados mais críticos, como os que contêm dados de clientes e de funcionários e informações de propriedade intelectual, devem receber maior atenção, especialmente por causa da predileção do cibercrime por esse tipo de conteúdo.

Com hackers cada vez mais avançados, é preciso esperar que eles sejam capazes de burlar até os mais altos níveis de proteção, por isso, é preciso identificar os meios mais apropriados de conter os dados sensíveis e remediar rapidamente qualquer ameaça a eles.

  1. Detecção

A estratégia de detecção de vulnerabilidades depende do tamanho e da natureza dos ativos digitais. Geralmente, é possível escanear o ambiente em busca de vulnerabilidades uma vez por trimestre, porém, os materiais de mais alto valor precisam ser escaneados várias vezes ao dia.

A gestão de patches também deve ser levada em consideração para escanear o ambiente em busca de vulnerabilidades. É preciso considerar as últimas correções divulgadas pelas empresas para analisar o ambiente em busca de softwares desatualizados, que podem representar sérios riscos ao negócio – dados do Relatório de Ameaças 2016, da iBLISS, relevam que softwares desatualizados respondem por 92% das vulnerabilidades críticas de infraestrutura.

  1. Análise

A análise de dados é um grande desafio para as empresas atualmente. Como o ambiente de segurança das organizações está se tornando cada vez mais complexo, com a presença de múltiplas plataformas, a análise de um grande volume de dados de múltiplas fontes tornou-se essencial para garantir uma rápida tomada de decisões na área de segurança da informação.

Esse trabalho pode acabar exigindo muito dos profissionais de TI e de segurança da informação, por isso, é necessário contar com uma solução capaz de reunir esses dados e classificar as informações de vulnerabilidades de acordo com o nível de criticidade e o valor do ativo corporativo.

  1. Relatórios

Muitas empresas ainda têm dificuldades com a definição de métricas de informação, especialmente quando o assunto é o investimento no processo de gestão de vulnerabilidades. É por meio de relatórios que os dados podem ser visualizados, e isso também pode exigir um longo período de tempo das equipes de segurança que não contarem com os controles apropriados.

Os relatórios precisam ser revistos pelo time de segurança, pelos proprietários dos sistemas e administradores de sistemas, que vão trabalhar para criar uma agenda das ações necessárias em ordem de prioridade.

  1. Remediação de vulnerabilidades

Todos os dias as equipes de segurança precisam lidar com centenas (até milhares) de alertas de segurança indicando vulnerabilidades. Remediar todas as falhas de segurança pode ser impossível, por isso, é preciso contar com os dados necessários para conseguir priorizá-las.

Dependendo do ativo e da vulnerabilidade encontrada, a remediação pode ser feita de maneira rápida e remota, ou pode exigir ações mais complexas, como o desligamento de sistemas e o uso de sistemas adicionais para não paralisar o negócio.

Faça download do Relatório de Ameaças 2016, da iBLISS, e saiba mais sobre as vulnerabilidades mais comuns encontradas no ambiente brasileiro.